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Burro. (Imagem/Reprodução) |
No ano passado, passamos a temporada toda questionando algumas coisas. Entre elas, o fim do ciclo de um elenco viciado e sem mais perspectiva e nem motivação. Além disso, a burrice de quem comandava cada jogador em campo. Estava claro que tanto o grupo de jogadores, quanto o técnico, precisava mudar.
Não que nossos problemas fossem 50% do time que jogava e 50% de quem comandava. Na verdade, se formos fazer conta de fato, seria 30% para ambos e os 40% restantes a situações políticas dentro do clube. Foi realmente o diferencial, assim como em 2013. Só que a soma de problemas intra-campo, como percebemos, equivale a 60%. Jogadores que formavam o antigo ciclo, se foram, mas ficou o técnico. Ficou após fazer uma temporada tão humilhante quanto em 2013. A sexta colocação no Brasileirão serviu de maquiagem para Cristóvão. Se esconde, junto de quem jogava na época, em problemas fora de campo. Não tem coragem de dizer que falhou. Ou que é fraco. Talvez nunca vá dizer. Nem estudando o tanto que estuda, nem fazendo uma temporada de aulas com Ancelotti e Guardiola, Cristóvão será um técnico de futebol classe A. É burro.
Quando Cristóvão chegou ao Fluminense, o panorama era diferente do atual. Era nítido que uma equipe que derrubou quatro técnicos e jogando um futebol horroroso, não poderia sair ilesa. O técnico não foi demitido, porque foi o único a conseguir um lampejo de bom futebol de um time preguiçoso e mimado. Foi só um lampejo. Ao final da temporada, a conta não fechava a seu favor. Pediu 400 mil para renovar, o dobro do que ganhava. Imagina o que esse cidadão pensou: "Acho que devo ganhar um salário proporcional ao tanto de gols que levei do Chapecoense e do América-RN. Além disso, somar aos vexames diante de Goiás e Vitória". Apesar de bizarro, é a lógica. Só pode ser. Por azar, voltou atrás e o Fluminense, sem nome decente no mercado, renovou com o Renato Gaúcho sem marra. Por falar no ex-atacante do gol de barriga, o mesmo deu uma entrevista em dezembro e questionou na época: "O que mudou depois da minha saída?". Nada.
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Luan, de pênalti, dá vitória ao Vasco sobre o Fluminense. Humilhante. |
Chega de 2014 e foco em 2015. Seis jogos, um novo time. Quatro vitórias nos quatro primeiros jogos. Apesar de todas as insanidades do técnico, o Flu vencia graças a vontade de um ou outro contratado e o oportunismo de Fred. Porém, antes que a torcida ficasse iludida e esquecesse o asno que temos no banco de reservas, os deuses do futebol trataram de cuidar disso. Antes do Campeonato Carioca fazer um mês de disputa, a primeira humilhação de muitas que virão se o comando técnico não for alterado. Seu rival, aquele na pindaíba, aquele contratando um time que você olha e sente até desgosto por saber que vai diminuir ainda mais o futebol carioca de tão horroroso, aquele que recorreu a quem ajudou a destruir todo o respeito que eles tinham no Brasil. Um rival desse é saco de pancada em qualquer lugar. Aqui, somos o saco de pancada deles. Por todo o Rio de Janeiro, era dito: "O Fluminense vai massacrar o Vasco, é favorito". Com Cristóvão de técnico, o Fluminense nunca será favorito. E muito menos, fazer valer tal alcunha.
Sim, amigo. É um texto revoltado, mas não é de maneira alguma, um texto mentiroso ou injusto. Acompanho o meu time desde que me entendo por gente e posso dizer com tranquilidade: Paulo César Gusmão, perto do Cristóvão, é Juup Heynckes. Já vi muitos jogos ruins do Fluminense. O que eu vi ontem, é digno de demissão no vestiário. O time não treinou, analisando o que foi feito em campo. O que foi feito em campo? Nada. Uma equipe jovem e que precisa amadurecer, pode ter sim suas dificuldades, pode falhar e evaporar tecnicamente em alguns jogos. O jogo contra o Vasco não teve como evaporar tecnicamente, porque não teve nada. Um técnico de futebol, com garotos em sua mão, velozes, cheios de vontade de vencer na vida, serem bajulados pela imprensa e ganharem fama. Jovens, que costumam partir pra dentro, atacar, morder, correr. Andaram.
O destino será implacável conosco, como foi no ano passado. Dá tempo de consertar a bagunça feita por esse cidadão. Vão fazer? Não sei, mas para quem preferiu emprestar o vice-líder de assistências no último Brasileirão para ficar com essa mula empacada, duvido bastante. Com isso, termino o texto pedindo para você ler novamente a primeira frase deste parágrafo. É a minha mensagem.
Saudações tricolores.
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