Trabalho do passado rendendo no presente e que pode se tornar ainda melhor no futuro!

É campeão! É campeão! Quase uma semana da belíssima campanha que culminou no título de campeão Brasileiro Sub-20 para o Fluminense. Título esse que não consigo parar de me orgulhar. Simplesmente melhor ataque com vinte e quatro gols, artilheiro e vice artilheiro, Matheus Pato (6) e Douglas (5), respectivamente; Melhor defesa com apenas oito gols sofridos e em doze jogos foram dez vitórias, dois empates e NENHUMA derrota. Não é só essa campanha que traz essa boa sensação, como também os inúmeros investimentos feitos na base desde que a gestão Peter chegou ao Flu, e ao que parece, não vai parar por aí. Cada vez mais coisas são pensadas para a base do Fluminense, desde viagens ao exterior, até capacitação maior para os profissionais que vão cuidar de todos esses garotos, que podem não se tornar grandes jogadores, mas se tornarão grandes homens.

Peu, Matheus Pato, Marcelo Teixeira e Breno Santos posam com a taça de campeão

Eu sou uma pessoa muito 'baisista' - me permitam o neologismo - e eu apoiaria qualquer gestão que investisse na auto suficiência de sua companhia, que no caso de um clube, é a divisão de base. Um clube como o Fluminense, que tem uma estrutura excelente como Xerém e que melhorou nos últimos anos, não é necessário nada além de boa vontade, amor ao clube e o mínimo de coordenação para dar certo. O CTVL, é por si só, uma fábrica de talentos, só por carregar o nome do Fluminense e pela estrutura ali encontrada.

Um dos maiores responsáveis dessa boa fase da base tricolor é o atual gerente da base, Marcelo Teixeira. Com experiência internacional, o cara possui uma lista enorme de nomes em potencial no território sul americano. Não à toa, surgiram nomes como Lanzini para o time profissional e outros já desde a base para começarem a conhecer o clube, como é o caso de Bryan Oliveira. Sem contar o papel de captação de jogadores que nos trouxe um dos maiores xodós do time atual, Gustavo Scarpa, após se destacar na copinha. Assim como Michael, Matheus Pato e Fabinho, hoje no Mônaco e seleção brasileira.

O que se vale pensar hoje é que o clube está nas mãos desses garotos, vide o time profissional, que tirando Fred, os jogadores que mais tem dado alegria para a torcida, são os criados em casa. Prova disso, é que o nome do lateral-esquerdo Leonardo, eleito o melhor de sua posição no Brasileiro Sub-20, é ecoado com frequência nas redes sociais como solução para a lateral da equipe principal. O mesmo com Ygor Nogueira, uma boa opção para fazer dupla de zaga com Marlon, assim que o próprio voltar da seleção olímpica, onde reencontrou seus companheiros de Xerém, Wallace e Kenedy, que recentemente saiu do Flu e olha, faz uma falta...

O jogo de amanhã pelo time principal é contra o Coritiba, fora de casa, sem pressão da torcida do Flu, que é quem mais pode jogar contra esses garotos. O time adversário não é lá essas coisas tecnicamente, então seria a hora perfeita para lançar pelo menos o Léo. Ele e Ygor tendem a ter mais dificuldades na hora de serem testados quando sobem, pois suas posições são altamente perigosas. Um erro pode significar gol do adversário e mesmo que isso não sentencie uma possível falta de qualidade, parte da torcida que não conhece e até mesmo quem conhece, mas não tem paciência, pode começar a ter implicância com os garotos.

Veja abaixo algumas imagens do título do Fluminense no Sub-20: