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» » » Flulink Relembra: Fluminense 3x1 São Paulo - Somente as lágrimas explicam
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Foto: Blog Jornalheiros

Após um tempo sem dar sequência a série "Flulink Relembra", voltamos hoje com o terceiro e penúltimo episódio, falando dessa vez de nada mais, nada menos que uma das partidas mais emocionantes e importantes da nossa história: A classificação para a semi-final da Libertadores em 2008, diante do São Paulo, no Maracanã. A introdução é de Filipe Capuano, colaborador do blog. Vamos?

"O gol não vinha. A torcida já ficava apreensiva. No último minuto, desclassificação quase certa, escanteio para nós. Era a hora. Tinha que ser. Thiago Neves foi pra bola, botou na cabeça de Washington, que subiu no terceiro andar... e caixa. Fluminense passava de fase. No último minuto, um gol salvador. A torcida presente no estádio ia ao delírio. Atingíamos um feito inédito na nossa história: chegávamos à uma semi-final de Libertadores. E derrotando o então bicampeão brasileiro seguido e que tornar-se-ia tricampeão naquele ano. Com um gol espírita. Uma história pra ser contada para filhos, netos, bisnetos etc, um feito memorável. A sensação de estar no Maracanã naquele momento foi algo simplesmente fantástico. Épico. Assim como todos os grandes fatos de nossa história. Se não for épico (além de sofrido), não é Fluminense." - Filipe Capuano

Quarenta e sete do segundo tempo. Washington. Oitenta mil. Thiago Neves. Fluminense. Êxtase, tesão, lágrimas. Protagonistas de uma noite inesquecível em nossas vidas. A cada palavra digitada, a cada revisão no texto, o eco na cabeça "O show tá começando... tricolôôôôôôr". Ao lembrar daquela cena, daquele cruzamento, frisson. Segundos que separaram o Fluminense coadjuvante e apenas mais um no torneio continental do Fluminense que destruiu com luta e suor um dos mais respeitados e vencedores da Copa Libertadores. A vida do torcedor tricolor nunca mais foi a mesma depois daquele gol. Graças a Deus.

Na estreia da série, disse que era um Maracanã à parte naquela final. Contra o São Paulo, foi o Maracanã de sempre. A magia e química que formam juntos do nosso clube de coração em momentos decisivos. Em que precisamos da garganta de cada torcedor presente. Em que arrancamos a bola do adversário com vaias e hostilidade. A vaga era nossa. A noite era nossa. Quando a bola não entra na força dos jogadores, entra com a força da torcida, com a garra e crença de todos.

Naquela partida, tivemos um personagem principal. Personagem esse que se for parar pra pensar bem, representou muito bem o Fluminense naquele dia: Washington. Eram sete, ou oito jogos, talvez, sem marcar gols. Pressionado, disposto a provar a todos e chamar pra si a responsabilidade, ser o cara do jogo. Compatível a um Fluminense que não disputava a Libertadores por mais de vinte anos, que enfrentava um tricampeão do torneio, que jogava inclusive com vantagem. Era um Fluminense que precisava superar seu limite, sua pressão imposta por ele mesmo. Precisava ali, naquela noite, marcar uma campanha histórica em sua existência. E assim fez. Com dois do coração valente, que sempre será lembrado pelo que fez naquele dia. Ao chegar aqui nessa parte, sorri. Provavelmente, você, tricolor que está lendo agora, também. Pouco orgulho, hein?

Certos momentos em nossas vidas precisam ser saboreados por diversas vezes. E de certa forma é muito difícil lembrar daquele dia e dizer que não chorou de emoção ou de alegria. Até a pessoa mais cética e insensível sentiria algo ao ver aquele jogo, aquela magia que só a torcida do Fluminense teve o prazer de sentir. Aquela subida no décimo segundo andar do Washington causou estragos no coração da torcida adversária e nos arrancou a reação mais bela e espontânea. Aquele jogo ficará pra sempre na memória do torcedor. É a referência em emoção e alegria, superação e valentia.

Na próxima oportunidade, para encerrar a série, o tri em algumas palavras. O ano em que carimbamos mais uma vez a história do futebol brasileiro. Fluminense 1x0 Guarani.

Saudações tricolores!

Autor: Clayton Mello

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