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» » » » » » Agora eu sou Flulink!
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Olá tricolagem! Eu sou Bruno Leonardo, 40 anos, carioca, solteiro, vacinado, servidor público, mas a única descrição da qual me orgulho é ser tricolor. Como bem dizia Nelson Rodrigues: "pode-se identificar um Tricolor entre milhares, entre milhões. Ele se distingue dos demais por uma irradiação específica e deslumbradora”. Não preciso me alongar falando sobre como é especial ser tricolor. Todo tricolor sabe que torcedores são os outros. Nós somos divindades de carne e osso. Juntos, conduzimos o Fluminense às glórias e somos a principal razão dele jamais sucumbir quando se defronta com o abismo.

Alguns de vocês devem me conhecer dos textos publicados pelo Explosão Tricolor, equipe da qual me orgulho de ter feito parte. Não menos orgulhoso estou por ter recebido há pouco o convite do professor Clayton Mello para integrar o time da Flulink. Neste espaço darei meus pitacos nos mais diferentes departamentos: análise tática, gestão, marketing, montagem de elenco, etc. Jamais na condição de expert ou dono da verdade, mas como um atento observador do cotidiano do nosso clube, disposto a fazer desse espaço nossa mesa de boteco qualificada, sempre interagindo em prol da evolução do Fluminense Football Club. Portanto, não se façam de rogados e fiquem à vontade para divergir, concordar, acrescentar informações, fazer correções, etc.

Que momento delicado vive a nossa maior paixão! Em um curtíssimo espaço de tempo, a realidade tricolor deu um cavalo de pau. A longa parceria de 15 anos com a Unimed foi rompida e de uma só vez vários jogadores com os quais aprendemos a conviver nos últimos anos se debandaram das Laranjeiras. Alguns deles em curva descendente de rendimento tiveram suas saídas festejadas enquanto outros deixaram lacunas difíceis de preencher. Enquanto o torcedor tricolor ainda lambe as feridas do rompimento traumático,  ainda tenta, a contragosto, definir qual o papel que Conca passará a ocupar na sua afetividade. A discussão “ídolo ou ex-ídolo?” constitui um dilema indigesto, indesejável e até alguns meses atrás inimaginável.

Em meio ao rastro de incertezas, a luz no fim do túnel vai pouco a pouco se acendendo. O clube obteve em pouco tempo dois contratos de patrocínio para a camisa e costurou com sucesso a manutenção de um núcleo de jogadores que foram importantes em conquistas recentes: Cavalieri, Gum, Jean, Wagner (renovação anunciada nesta sexta) e Fred. A renovação de contrato do camisa 9 foi um sopro de autoestima fundamental na alma tricolor. Simultaneamente, nas redes sociais, nunca se falou tanto na importância de ser sócio como forma ajudar o clube a pavimentar um caminho de independência.

Independência esta que precisa ser construída em um ambiente extremamente hostil. Até maio disputaremos exclusivamente um campeonato estadual altamente deficitário, organizado por uma federação cujo presidente se posiciona claramente como nosso adversário e estabelece com o Sr. Eurico Miranda uma parceria funesta, que visa implodir a relação do Fluminense com o Maracanã e por conseguinte prejudicar o crescimento de seu programa de sócio. É a lógica medíocre de se equiparar aos rivais tramando sua derrocada, em vez de crescer pela via do trabalho e do mérito próprio. É neste cenário surreal, com jogos marcados para o sol escaldante das 17h, ou para um Engenhão em obras, que compete ao Fluminense ampliar suas receitas, pagar suas dívidas e atrair seu torcedor para a adesão ao sócio-futebol, em que pese a cultura de várzea ao seu redor.

No front interno, pairam dúvidas sobre a qualidade dos reforços recém-adquiridos. Conseguirão eles reeditar a política do bom, bonito e barato, tão bem-sucedida na década de 80, ou não passam de um catadão reunido em clubes de menor expressão da série A e B? As duas últimas derrotas no estadual reforçam a dúvidas, em que pese ser um time ainda em formação. E nosso contestado treinador, está mesmo prestigiado no cargo ou seu prazo de validade acaba no próximo tropeço?

Nas próximas semanas esta coluna espera poder responder a essas e outras perguntas. E conta com você, caro leitor, para fazer deste espaço uma intensa troca de ideias. Não estou aqui para deitar pretensas verdades, mas para ser o condutor de um debate. Na raiz de todas as ponderações, um sentimento nos une: o amor ao Tricolor!






Autor: Bruno Leonardo

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