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» » » » Altos e baixos: Cristóvão Borges e sua passagem irregular pelo Flu
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Após uma série de resultados ruins no Campeonato Carioca, Cristóvão Borges não resistiu e foi demitido. (Foto: Reprodução)

Insatisfeita com o trabalho desempenhado pelo treinador, a torcida protestou muito depois de o Tricolor empatar com o fraco Tigres do Brasil. O resultado de 1 a 1 foi a gota d'água e a diretoria não encontrou outra solução que não fosse a demissão do comandante. Desde sua chegada às Laranjeiras, o Fluminense teve altos e baixos e a irregularidade do time foi muito questionada. Hoje iremos fazer uma pequena retrospectiva da passagem de Cristóvão Borges pelo comando técnico tricolor.

Na primeira fase da Copa do Brasil. o sorteio definiu que o Horizonte-CE seria nosso adversário. Na primeira partida, em território cearense, o time foi apático e, sob o comando de Renato Gaúcho, perdeu de forma desastrosa por 3 a 1. Substituindo o autor do eterno "gol de barriga", a estreia de Cristóvão já era considerada um jogo de vida ou morte. Para causar boa impressão, o Tricolor deveria atropelar o Horizonte e avançar de fase na competição. E foi exatamente o que aconteceu. Com toques de bola rápidos e frieza na hora de finalizar, o duelo foi bem tranquilo e vencemos por 5 a 0. Porém, a Copa do Brasil de 2014 viria a ser a grande lembrança negativa da passagem do comandante pelo Laranjal. Na segunda fase, eliminamos o Tupi sem necessitar do jogo de volta e, então, caímos de frente com o América-RN. Em Natal, o Flu passou por cima com incríveis 3 a 0 e todos pensaram que a classificação estava decidida, mas não foi o que ocorreu. No Maraca, fomos goleados por 5 a 2 e eliminados de forma vergonhosa. 


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Para nossa sorte, tínhamos a Copa Sul-Americana para disputar e, caso fôssemos campeões, ganharíamos uma vaga na Libertadores de 2015. Para a decepção de toda a torcida, fomos despejados pelo Goiás logo de cara. Até conseguimos vencer o primeiro duelo em casa por 2 a 1, mas sucumbimos na segunda mão. Com mais uma atuação pífia dos jogadores, os goianos não tiveram nenhuma dificuldade para vencerem por 1 a 0 e nos eliminarem de mais uma competição mata-mata.

Restava apenas o Campeonato Brasileiro e tínhamos um bom elenco para disputar o título ou, pelo menos, uma vaga na competição mais importante da América. Com um início de Brasileirão arrasador, as expectativas criadas foram as melhores possíveis. Exageradamente, a dinâmica com que o time comandado por Cristóvão tocava a bola fez com que a mídia comparasse nossos números com os da seleção da Alemanha. Na realidade, infelizmente, era fogo de palha. Muito irregular, o time tricolor chegou às últimas rodadas sem disputar nada e terminou em sexto lugar na tabela. Apesar de parecer próximo do G-4, ficamos oito pontos atrás do Corinthians, primeiro dentro do grupo de classificação para a Libertadores. 

Após o fim da parceria com a Unimed, o elenco para 2015 foi reformulado e o técnico foi mantido. É bem verdade que os jogadores, de modo geral, que estão disputando o Campeonato Carioca deste ano são bem fracos, mas tropeços em times pequenos acabaram resultando no rompimento do contrato de Cristóvão. As derrotas para Volta Redonda e Macaé, além do empate com o Tigres, foram fundamentais para a demissão do treinador, que deixa o Flu em 5º lugar na tabela. No total, o Fluminense foi comandado por ele em 58 oportunidades, com 28 vitórias, 19 derrotas, além de 11 empates. A grande crítica ao comandante fica por conta das suas alterações loucas durante os confrontos. Quando se via atrás do placar, Cristóvão improvisava muitos jogadores em posições que não são de suas características e parecia tentar jogar com a emoção ao invés da razão. Seu sucessor é Ricardo Drubscky e esperamos que consiga ganhar títulos por aqui, o que Cristóvão acabou não alcançando em sua jornada. 

Saudações Tricolores!

Autor: Rafael Perdigão

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