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Imagem/Reprodução |
Após a saída de Cristóvão Borges do comando técnico do Fluminense, muitos boatos correram, mas Ricardo Drubscky acabou sendo o escolhido como substituto. A decisão pegou a torcida de surpresa, por se tratar de um desconhecido por muitos.
Drubscky é natural de Minas Gerais, tem 55 anos e entre sua longa carreira no futebol, já foi preparador físico e diretor de futebol. Como treinador, já comandou dezessete equipes antes de chegar ao Fluminense. Seu último trabalho foi pelo Vitória-BA, onde acabou demitido há duas semanas. Seus títulos no currículo são um estadual com o Botafogo-PB, em 2002 e uma série D, em 2011, com o Tupi.
O novo técnico do tricolor teve seu trabalho de maior expressão com o Goiás, no ano passado, onde ficou na décima segunda colocação do Campeonato Brasileiro. Drubscky era chamado de professor pardal pelos torcedores do esmeraldino. No ano passado, lançou um livro sobre táticas e presenteou Fred, principal jogador do Flu. Há quem diga que ambos são amigos e que possuem o mesmo assessor, Francis Melo.
Após essa breve apresentação, fica claro que sua vinda é extremamente contestada e provavelmente, rejeitada pelo torcedor do Fluminense, que apesar de não suportar mais as burradas de Cristóvão, não imaginava que a atual gestão o trocaria por um técnico de times sem grande expressão no currículo. Obviamente, Drubscky não vem pelo livro ou pelo que fez no futebol. O técnico chega ao Flu porque o salário não vai beirar nem 100 mil reais, o que agrada nessa nova maneira de gerir o clube. Além disso, o novo técnico trabalhou com a base do Atlético-PR, em 2013. O atual elenco que temos gira hoje em torno de alguns jogadores que saíram de Xerém.
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Não dá, de maneira alguma, para se fazer uma análise técnica de Ricardo Drubscky, afinal de contas, ninguém acompanhou de fato o trabalho do mesmo em outras equipes. Porém, existe um fato, praticamente unânime nas redes sociais: Por onde ele passou, não deixou saudade. Quando indicamos seu trabalho no Goiás como melhor, significa que foi o mais duradouro, já que na maioria das equipes, Drubscky não conseguiu durar uma temporada completa.
Desejo, como torcedor e sempre defensor do Fluminense, boa sorte e bom trabalho ao novo treinador. E neste mesmo parágrafo, anuncio aqui que se não houver uma oposição digna do meu voto no ano que vem, se torna improvável escolher alguém na próxima eleição presidencial. Não é desse jeito, com essas escolhas, que teremos um Maracanã lotado e o clube com associação em massa. Com essas escolhas, Peter Siemsen assume de uma vez por todas, junto de sua diretoria, que não entendem não só de futebol, mas também de Fluminense. Com essas escolhas, assume-se a incapacidade de pensar sem colocar o imediatismo na frente da inteligência. Beiramos o fracasso no falido Campeonato Carioca por insistência em um técnico que não funcionou. Hoje, no decorrer da temporada, é feita uma troca muito arriscada, por uma outra aposta que não tem uma série de bons números a seu favor. Planejamento não é o forte dessa gestão. Não no futebol.
Parabéns, diretoria, por não pensar fora da caixinha ultrapassada e fracassada do futebol brasileiro. No fundo, não somos vítimas do retrocesso e sim, cúmplices.
Saudações tricolores.
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