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Edmundo decidiu para o Flu em 2004. (Lancenet)

No "FluLink Relembra" de hoje, iremos recordar um jogo que é inesquecível para mim, válido pela 30ª rodada do Brasileirão de 2004. Era dia 12 de setembro e eu tinha sete anos de idade. Já era meu sétimo ou oitavo Fla-Flu no estádio do Maracanã e eu não havia visto vitória do Tricolor em nenhuma das outras oportunidades. Lembro que na semana do clássico eu, supersticioso desde sempre, tinha dito que não iria ao Maraca porque sempre que eu ia contra eles, ou a gente empatava ou perdia. Minha tia Nyede sempre foi muito fã do Edmundo e, no dia anterior ao confronto, esbarrou com o "Animal" em algum canto do Rio de Janeiro. Tirou foto, pegou autógrafo e me falou que tinha contado para o jogador que tinha um sobrinho tricolor fanático que não queria ir ao Fla-Flu porque achava que dava azar ao time. Segundo ela, Edmundo disse para o menino ir, pois iria ver o primeiro triunfo sobre o Clube de Regatas na vida. Até hoje não sei se essa história foi uma trama do meu pai com minha tia para me convencerem de ir assistir ao confronto ou se realmente aconteceu. Também já não me interessa mais. Importante é que eu, graças a Deus e aos dois, estive presente naquele jogo.

O Fluminense tinha Alexandre Gama em seu comando técnico e jogava na formação 4-4-2. O time contava com o eterno Fernando Henrique no gol, além de Leonardo Moura, hoje ídolo flamenguista, e Junior Cesar nas laterais. O "zagueiro-zagueiro" Odvan e Antônio Carlos, que botaria seu nome na história do Flu no ano seguinte, formavam o miolo de zaga. O meio tricolor tinha Marciel, Diego Souza, Ramon e o traidor Roger, que depois viria a vestir a camisa adversária. Para fechar, Rodrigo Tiuí era o parceiro de Edmundo no ataque.


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Aos 26 minutos do segundo tempo, a primeira grande emoção do jogo: Roger abria o placar em nosso favor. Ramon cruzou, a bola sobrou para o camisa 10 tentar duas vezes e vencer o goleiro Diego. Ainda uma pessoa de alma pura e considerado um ídolo na época, Roger não conteve a euforia e tirou até a camisa para comemorar seu gol. Faltando oito minutos para o fim da partida, o time adversário conseguiu empatar com o zagueiro Henrique, que hoje em dia é atleta do Fluminense. Quando parecia que eu não iria vencer o clássico de novo, surgiu Edmundo. O atacante recebeu perfeito lançamento de Ramon, passou pelo goleiro e deu números finais ao embate. Veja aqui os gols de Roger e Edmundo para o Tricolor das Laranjeiras.

Se a história que contei no início foi uma armação da minha tia com meu pai, quero agradecer aos dois pela mentira porque foi a melhor que escutei na vida. Na arquibancada, tinha a companhia do meu pai, meu tio Francisco, minha prima Barbara e meu primo Bruno. Naquele dia, tive o imenso prazer de descobrir como é bom ganhar desse time que vamos enfrentar domingo. Nunca esquecerei da minha alegria ao descer a rampa cantando, junto com a torcida, a seguinte musiquinha: "Vai tomar..., o Edmundo é assassino de urubu!". A partir daí, vivenciei incontáveis Fla-Flu's com vitórias nossas e se tornou algo normal, mesmo que sempre emocionante. Espero poder me emocionar novamente e ganhá-los mais uma vez, agora pela 14ª rodada do Cariocão 2015.

Saudações Tricolores!

Autor: Rafael Perdigão

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