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Peter Siemsen e Neville Proa, dono da Vitton 44, posam juntos para foto (Foto: globoesporte,con) |
“Minha preocupação não fica nem com a
minha marca. Se fosse em um jogo, aí sim a história seria outra em relação a
Viton 44. Fico preocupado com o futebol. Para que fechar o treino? Esses
técnicos não sabem nada de futebol. Não vai treinar nada. É degradante e um
absurdo fazer isso. Impedir sua torcida de ver um treino? É um retrocesso enorme”.
Soa estranha
a reclamação do Sr. Neville Proa, dono da empresa de bebidas Vitton 44, ao site Extra, quanto à decisão do
Fluminense de realizar treino fechado nesta quinta-feira, visando a preparação para o próximo duelo no Brasileirão, contra o Grêmio. Que ele se prepare, porque após a
conclusão do CT, o acesso de torcedores e jornalistas ficará ainda mais
restrito.
O próprio
Flamengo, outro clube patrocinado por sua empresa, realizou ontem um treino
fechado no Ninho do Urubu, e não se tem registro de contestação de sua parte. A prática
também é recorrente em outro clube que ostenta as suas marcas: o Vasco.
Também chama a atenção a diferença de abordagem do site Extra em relação a dois clubes diferentes. O mesmo veículo que foi atrás do nosso patrocinador colher sua opinião sobre os treinos fechados do Fluminense preferiu apenas destacar o assédio de fãs a Guerrero na saída do treino secreto do Flamengo (veja aqui).
Também chama a atenção a diferença de abordagem do site Extra em relação a dois clubes diferentes. O mesmo veículo que foi atrás do nosso patrocinador colher sua opinião sobre os treinos fechados do Fluminense preferiu apenas destacar o assédio de fãs a Guerrero na saída do treino secreto do Flamengo (veja aqui).
Também soa
estranho o posicionamento do colunista Aurino Leite, do site Lance!, publicado hoje, criticando a adoção dos treinos fechados. Não custa lembrar que o mesmo Lance, em matéria publicada no ano passado, parecia ver na arquitetura aberta das Laranjeiras um obstáculo para realização de treinos fechados e apontava a urgência de se construir um CT. Em sua coluna, Aurino também faz alusão a uma suposta da "lei da mordaça" em curso nas Laranjeiras, por conta de apenas 2 dias seguidos sem janela para a imprensa!!! É pouca a vontade de forjar uma crise nas Laranjeiras?
A mesma imprensa que hoje retroage no tempo e critica os treinos abertos da seleção brasileira durante a Copa, alegando exposição desnecessária a jornalistas e olheiros estrangeiros, e elogia os alemães por terem realizado treinos fechados, demonstrando maior compenetração e sigilo no trabalho, agora ataca o Fluminense por fazer o mesmo?
A mesma imprensa que hoje retroage no tempo e critica os treinos abertos da seleção brasileira durante a Copa, alegando exposição desnecessária a jornalistas e olheiros estrangeiros, e elogia os alemães por terem realizado treinos fechados, demonstrando maior compenetração e sigilo no trabalho, agora ataca o Fluminense por fazer o mesmo?
Tanto a seleção
da CBF quanto a alemã detêm seu grupo de patrocinadores, igualmente
interessados em exposição de suas marcas. Sem ânimos à flor da pele, tudo pode
ser resolvido. A seleção alemã, por exemplo, geralmente permitia a filmagem dos
15 primeiros minutos de trabalho, geralmente destinados aos treinos físicos. Quando
se aproximava a hora do coletivo ou treino tático, jornalistas e cinegrafistas
eram convidados a se retirar.
O patrocinador considera a medida "degradante", o colunista do Lance defende o "interesse do leitor". Balela. Estão apenas defendendo seus próprios interesses. E os do Fluminense em esconder do adversário suas estratégias de jogo? Onde ficam? Com calma e sem demagogia, dá pra acomodar todos os interesses. Não custa lembrar que Ronaldinho participou de dois treinos abertos e saciou tanto o interesse dos patrocinadores em exibir suas marcas quanto a de torcedores em curtir a presença do craque. bem como o de jornalistas em cobrir sua participação nos treinos.
O patrocinador considera a medida "degradante", o colunista do Lance defende o "interesse do leitor". Balela. Estão apenas defendendo seus próprios interesses. E os do Fluminense em esconder do adversário suas estratégias de jogo? Onde ficam? Com calma e sem demagogia, dá pra acomodar todos os interesses. Não custa lembrar que Ronaldinho participou de dois treinos abertos e saciou tanto o interesse dos patrocinadores em exibir suas marcas quanto a de torcedores em curtir a presença do craque. bem como o de jornalistas em cobrir sua participação nos treinos.
O que não tem
mais espaço nas Laranjeiras é para patrocinador que deseja dar pitaco ou de
alguma forma intervir na gestão do futebol. Esse modelo já nos causou muitos problemas e atingiu seu ápice na desastrosa temporada de 2013.
Agora é
chegado o momento de respeitar os interesses de uma comissão técnica que está
pressionada por objetivos grandes. Até porque os reforços que ela recebeu
recentemente a colocam em outro nível de exigência. Nas Laranjeiras fala-se em
penta, ou no mínimo, classificação para a Libertadores.
Sem dúvida, alguma, no domingo, saberemos qual será o enfoque predominante. Até lá, recomendo ao Sr. Neville um pouco mais de comedimento e à imprensa esportiva, mais coerência.
Por Bruno Leonardo
São diretores/editores do jornal Extra os seguintes senhores: Renato Mauricio Prado ( Zandonaide), Marluce martins ( Recalque urubulina puro) e Gilmar ferreira ( o homem que criou o "mito" Dedé. Precisa mais alguma coisa.
ResponderExcluirOlá, Marcos! Em suma, trata-se de uma galera que aprendeu a fazer "jornalismo" na base da galhofa, do viés clubista, da pauta tendenciosa. Uma pena para Extra e Fox Sports, que abrigam uma turminha venal.
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