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Sinalizadores formam a palavra Fluminense; Atualmente, artefato é proibido.

A imagem acima trata-se de um dos momentos mais lindos proporcionados por uma torcida na história do futebol. Na final da Libertadores de 2008, o Fluminense encarou a LDU no Maracanã, colocando mais de 80 mil pessoas no lendário estádio Mário Filho. Sinalizadores formaram a palavra Fluminense e abrilhantaram ainda mais aquele momento. Fato que hoje, infelizmente, seria impossível repetir.

A lei 12.999, sancionada em 27 de julho de 2010, que altera o estatuto do torcedor, proíbe o uso de fogos de artifício ou quaisquer outros engenhos pirotécnicos ou produtores de efeitos análogos. Essa mudança, desde então, tira qualquer possibilidade de uso de sinalizadores em estádios. Nas redes sociais, muitas pessoas solicitavam diariamente a revogação do parágrafo no artigo que coíbe o artefato, até que recentemente, o movimento 'Libera a festa' foi criado, buscando visibilidade para a reversão e liberação do show pirotécnico.

Com o perfil no Twitter (@sinalizador) e a hashtag #LiberaAFesta, o apoio ao retorno foi crescendo gradativamente. Em contato com o FluLink, alguns líderes do movimento solicitaram espaço para maior abrangência da causa. Através de João Paulo David, tricolor e sempre presente em jogos do Fluminense no Maracanã, tivemos acesso a visão do movimento 'Libera a festa':

FluLink: Qual é o grande motivo para o movimento de retorno dos sinalizadores?

"O futebol só é o maior esporte do mundo por causa de nós, os torcedores. Nosso movimento é pela liberação da cultura. A festa com sinalizadores está inserida na nossa cultura." 

FluLink: Como vocês enxergam a proibição baseada na lei que alterou o estatuto do torcedor?

"Questiono essa lei, pois em alguns lugares do Brasil existe a permissão para utilização de sinalizadores visando recepcionar seu time. Além dos argumentos não terem fundamento. Tivemos exemplo da nossa recepção contra o Palmeiras e não houve nenhuma ocorrência, nem feridos e muito menos alguma morte. Reitero que o sinalizador faz parte da nossa cultura de festa no Brasil."

FluLink: Qual é a mensagem que vocês querem passar nesta luta pelo retorno do show pirotécnico nos estádios?

"Todo mundo acha a festa com sinalizador bonita. Então liberem a nossa festa. A pirotecnia colabora com a beleza da festa, é algo que não se pode negar. Sabemos que é necessário responsabilidade para fazer. Não queremos prejudicar ninguém, ferir ninguém. Então nosso pedido é que haja a liberação da pirotecnia."

Em 2013, uma torcida organizada do Corinthians colaborou para o reforço da rejeição ao sinalizador, quando atirou um morteiro em direção a torcida do San José, equipe boliviana, em partida válida pela Libertadores daquele ano. A consequência do ato foi a morte do menino Kevin Spada, de 14 anos. Porém, os artefatos são diferentes. Os sinalizadores utilizados nos estádios apenas acendem uma pequena chama colorida, enquanto o atirado em Oruro, na Bolívia, era um sinalizador náutico, que realmente coloca a vida de outros em risco.

Torcida do Flu recepciona o time na chegada ao Maracanã. (Imagem de Nelson Perez, fotógrafo do Fluminense)
 
Nosso posicionamento é de apoio ao movimento. Aos poucos, o futebol brasileiro vai perdendo sua essência na arquibancada por conta de leis e regras empurradas goela abaixo. Tanto a torcida do Fluminense, quanto a de outros times no Brasil, utilizavam sinalizadores de forma correta e positiva antes da proibição. É preciso saber encarar a violência com eficiência e sem atitudes extremistas que prejudicam a festa. Na partida de ida entre Fluminense e Palmeiras pela semifinal da Copa do Brasil, os jogadores do Flu foram recepcionados pela torcida, que carregavam sinalizadores. Na ocasião, ninguém saiu ferido, mas a PM, mesmo assim, acabou detendo quem usou os artefatos. 

O pedido do torcedor é que haja pelo menos um posicionamento, já que o poder não dá nenhum tipo de resposta quanto a possibilidade de liberação. Proibir até rima com evoluir, mas não faz um efeito entrosado na prática. 

Libera a festa!

Autor: Clayton Mello

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