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» » » » » Não é utopia, é apenas o Fluminense para 2016
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Desde a saída da Unimed, ao final da temporada 2014, o ar de desconfiança assola as Laranjeiras. Muitos membros da imprensa, e até torcedores, davam como quase certa uma debandada do Fluminense com a perda do maior patrocínio do futebol brasileiro, até então.

Natural. O Fluminense, a partir de tal fato, começara a caminhar com as próprias pernas. Por isso, o óbvio tentou ser executado: priorizar a base e contratar apenas o necessário. Ser cirúrgico. E esta foi a tônica para 2015.

Por outro lado, a missão era contar com um técnico que tivesse a sensibilidade necessária para lidar com a transição das joias de Xerém até o profissional. Cristóvão Borges, Ricardo Drubscky e Enderson Moreira falharam. Este último, no entanto, apresentou começo promissor. Foi responsável direto pela fixação de jogadores como Gustavo Scarpa e Marcos Júnior na equipe titular - impediu o novo empréstimo de ambos, é bom destacar. Mas perdeu o controle da carruagem com o passar do tempo.

Eduardo Baptista, então, chegou com status de revelação que se tornou realidade após pouco menos de dois anos à frente do Sport. A partir de seu trabalho, a equipe pernambucana mudou de patamar e visou saltos maiores.

Inspirado pelo sucesso em sua antiga equipe, portanto, o novo técnico chegou implementando organização ao espaçado time tricolor. Encaixou Cícero atrás para fazer dupla com Jean e executou uma das vertentes de suas filosofias: modelo de jogo moderno e com saída de bola pelo chão a partir dos volantes.

Porque Eduardo não só acompanhou a evolução do futebol. Se preparou para executar o que há de mais correto dentro das perspectivas atuais. Futebol é tática, organização e estratégia. Tudo funciona como uma engrenagem. Todos devem participar da fase defensiva, assim como da fase ofensiva. O coletivo também deve sobressair. E quando não funcionar, o craque ter estrutura para conseguir resolver dentro do contexto de jogo.

E para seguir com seu trabalho em 2016, Baptista ganhou reforços. Nomes de peso em que a torcida não imaginaria após o fim da parceria de sucesso com o plano de saúde. Parece utópico, mas não.

Diego Souza e Henrique encabeçam a lista de um time promissor. Sem falar na revelação do último Campeonato Brasileiro da Série B: o jovem Richarlison. A revelação do América-MG apresenta não só 18 anos, mas muita qualidade, também.

No cenário mais óbvio, Eduardo deve optar pela manutenção do 4-2-3-1 utilizado não só desde a sua chegada, assim como durante boa parte de 2015. Por outro lado, dúvidas. Entre elas, quem deve ser o titular na lateral-esquerda: Giovanni ou Léo Pelé?

Levando em consideração a opinião deste que escreve, o primeiro citado larga na frente pela experiência; todavia, a revelação tricolor não fica muito atrás na concorrência. Afinal, ganhou pontos com o técnico após boas atuações no final da temporada.

Esboço do 4-2-3-1 no cenário mais óbvio para Eduardo Baptista.
A intensidade e a verticalidade de Marcos Júnior e Gustavo Scarpa devem ser mantidas pelas pontas, assim como a distribuição de Cícero, que deve ter em Edson a sua nova dupla, como volante construtor.

Jogo posicional e intensidade. Movimentação constante e compactação precisa dos blocos. Os planos de Eduardo Baptista não devem fugir dessas vertentes.

*Que a torcida tenha paciência. Futebol se resume a tempo de trabalho, e Eduardo precisará contar com isto.

Siga o autor no Twitter: @Adriano_Dantas1

Autor: Adriano Motta

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