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» » » » » No ritmo de Edson Passos
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Imagem: Mailson Santana / Fluminense FC
O Campeonato Brasileiro de 2016 acaba de começar para o Fluminense. Foi essa a sensação dos quase 10 mil torcedores presentes em Edson Passos após o apito final de Wilton Pereira Sampaio. À exceção da primeira rodada - de boa atuação aliada ao resultado contra o lanterna América - e da vitória no Fla-Flu, o Brasileirão despertava profundo tédio no tricolor. Mas a comunhão perfeita entre time e torcida finalmente apareceu e pode ser o principal ingrediente para uma receita de sucesso ao longo dos próximos meses.

A força vinda das arquibancadas foi o combustível para a equipe de Levir Culpi apresentar seus melhores minutos no campeonato até aqui, em um primeiro tempo que lembrou a fase inicial do treinador no clube. É necessário, porém, ressalvar que o Cruzeiro, além de viver péssimo momento, não contou com seu melhor jogador, Arrascaeta, e estreou um novo trio de ataque. Portanto, todo cuidado é pouco ao se empolgar diante de uma bela atuação contra um time nitidamente esfacelado.

Longe, no entanto, de não poder tirar (muitas) coisas positivas do confronto em Mesquita. Muita intensidade, marcação pressão, defesa aplicada, volantes extremamente participativos, pontas voluntariosos - Samuel foi fantástico na recomposição - e um Marcos Jr. em seu melhor, flutuando atrás do atacante. Tudo foi possível porque Levir constatou o básico: Douglas e Cícero devem jogar juntos na primeira linha de meio-campo; Osvaldo e Magno Alves não podem ser titulares. Os volantes, em especial, deram um show à parte. Cícero demonstrou muito vigor no combate e foi um verdadeiro maestro com a bola no pé, regendo o jogo desde trás. Douglas foi um autêntico box-to-box, com precisão nos desarmes, bom passe e chegada ao ataque.

Na etapa final, o time se fechou na defesa e passou a explorar os contra-ataques. Os primeiros minutos renderam alguns sustos durante a pressão cruzeirense, mas a zaga soube suportar. A partir dos 10 minutos, as ações ofensivas do Fluminense atenderam pelo nome de Maranhão. Ou Francinilson, para os mais íntimos. Contra o Vitória, no Barradão, o camisa 39 já havia mostrado suas qualidades, e subiu mais um degrau no conceito de treinador e torcida após as arrancadas fulminantes que causaram pane no lado esquerdo da defesa mineira. Os mais entusiasmados bradavam: “Maranhão é seleção!”.

Sobre Richarlison, mantém evolução gradativa e natural. Participação decisiva no primeiro gol ao sofrer a falta que originou o tento e movimentação constante somada a dribles que levaram desconforto ao Cruzeiro. Uma tremenda bobagem a campanha que alguns fazem contra o menino. Tudo por conta de jogos em que ele entrou “no fogo”, diante de placares adversos e defesas fechadas. Somente uma sequência decente entre os titulares pode dar a confiança necessária para o jovem de 19 anos explorar o seu enorme potencial e brilhar na equipe.

A eficiência de Marcos Jr. na função que realiza atrás do atacante abriu espaço para uma importante discussão: precisamos mesmo, com tanta urgência, da entidade mística do camisa 10 clássico? Como disse anteriormente, é complicado tirar conclusões a partir de uma vitória contra um adversário combalido, mas a melhor fase do Fluminense em 2015 foi com o camisa 35 na posição em que atuou contra o Cruzeiro. Ademais, o futebol moderno demanda uma construção de jogadas a partir dos volantes, e Douglas e Cícero mostram-se muito capazes de realizá-la. Caso a diretoria tenha a oportunidade de trazer um meia top de linha, ótimo. Se não conseguir, temos opções de sobra para montar um time competitivo sem essa figura que ronda o imaginário do torcedor brasileiro. O próprio Scarpa pode ocupar essa faixa do campo.

Motivado pelas novidades positivas, a tabela reserva uma chance de arrancada. Na próxima rodada, o Atlético-PR, na Arena da Baixada. Parada duríssima se levarmos em conta que o Rubro-Negro está em quinto e ainda não perdeu em casa no campeonato. Porém, resultado alcançável se nos ampararmos no histórico recente. A última derrota tricolor na Arena aconteceu em 2005. Desde então, são 5 vitórias e 3 empates. No período, o único revés tricolor contra o Furacão em território paranaense ocorreu em 2009, no Estádio do Café. Trazer um empate, dependendo das circunstâncias, estará de bom tamanho, pois os confrontos seguintes serão contra Ponte Preta e Figueirense no caldeirão de Edson Passos. É hora de embalar.

Autor: Unknown

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