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» » » » » Enfim, duas vitórias consecutivas
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Imagem: Mailson Santana / Fluminense FC
Segunda rodada do Brasileirão: após vitória na estreia, o Fluminense batia o Santa Cruz até Jailson Freitas inventar pênalti em Grafite. Quinta rodada: depois de ganhar o Clássico Vovô, o time desperdiçou boas chances no Independência e ficou apenas no empate diante de um combalido Atlético, ainda na parte de baixo da tabela. Décima nona rodada: vindo de goleada sobre a Ponte em Edson Passos, um Inter em pedaços no Beira-Rio era o adversário perfeito para embalar. Mais um tropeço.  

Dentre outras, essas foram as principais oportunidades de emendar duas vitórias consecutivas desperdiçadas pela equipe de Levir Culpi na competição. Faltava uma sequência de resultados capaz de nos fazer acreditar em coisas grandes no Brasileirão. Nesse aspecto, a apertada vitória contra o Santa Cruz por 1 a 0, no Arruda, é animadora. A atuação passou longe de encher os olhos, mas, em um campeonato tão equilibrado, é fundamental conquistar o resultado quando se joga “mal”.


A importância de vitórias consecutivas vai além dos pontos somados na classificação. Uma progressão de êxitos revigora o estado anímico e enche o elenco de confiança, fator chave para qualquer sucesso no futebol. De nada adianta possuir bons jogadores, um modelo de jogo definido e um técnico com tempo de trabalho se o grupo não acredita na sua capacidade e não consegue vislumbrar voos mais altos. A inconstância destrói até projetos de grande potencial.  

Para voltar ao exemplo de 2011, citado por aqui na última coluna, foram quatro vitórias seguidas na virada de turno. Um time irregular, de meio de tabela e que não inspirava nenhuma confiança transformou-se em um real postulante ao título. Sonhar com o penta talvez seja exagerado à essa altura, porém está longe de ser inviável uma disputa por vaga na Libertadores. Todos os integrantes do bolo de cima oscilam e, com isso, abrem brechas para clubes da zona intermediária. Com um jogo a menos, a distância virtual do Fluminense para o G4 pode deixar de existir dentro de uma ou duas rodadas.

No entanto, será necessário jogar mais para bater o líder Palmeiras, no próximo domingo, no Mané Garrincha. E o próprio Levir reconhece. Os seis pontos contra América e Santa Cruz devem ser, sim, comemorados, independente do nível das atuações contra os dois últimos colocados. Há de se celebrar, também, que os dois resultados foram conquistados com gols de Henrique Dourado. O atacante apresenta evolução gradativa e já é um pilar do setor ofensivo, como esperado após sua contratação.

O ponto negativo fica por conta de mais uma atuação abaixo da crítica de Edson. Seu poder de marcação não compensa diante dos muitos erros que comete, comprometendo a saída de bola e pondo em risco a organização da melhor defesa do campeonato (!). Até mesmo Pierre, tão criticado, em especial pela recente renovação de contrato, entrou e foi mais eficiente que o camisa 8. Com a chegada de Orejuela, não vejo espaço para nenhum dos dois no elenco e espero que pelo menos um deles seja negociado.


A lamentar que o embate com o Palmeiras seja disputado em Brasília, onde o Fluminense nunca se sente em casa e raramente se dá bem. Fosse em Edson Passos e os ingressos rapidamente se esgotariam para o que já é o jogo mais importante do campeonato para o Tricolor, até aqui. Com a semana livre para treinos, será essencial preparar um time que produza mais do que vem produzindo em aspectos ofensivos, pois apenas solidez defensiva pode não ser suficiente contra o líder do Brasileirão.

Autor: Unknown

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