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» » » História e tradição não são pra qualquer um, ponha-se em seu lugar ♪♫
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Guerreiros, sinceramente, após o jogo, estava eufórico, louco, fora de mim, mas um fato de lucidez perseguia a minha mente dizendo: o que vou escrever amanhã?'

Muitas coisas passaram pela minha cabeça, cheguei a ter um formato totalmente pronto, mas a mente não me permitiu lembrar ao acordar nesta manhã. Minha mente está convicta em um fato, o de só lembrar da cena acima. Pois bem, de início só tenho uma coisa a falar: Cavalieri, você é nosso ídolo!

Estava tenso durante todo o dia, assim como todos os tricolores com certeza. Confesso que até pessimista, achava que um empate não seria mau negócio. Porém, ao chegar no local onde vi a partida (em um bar onde lota de torcedores tricolores em todos os jogos), todo pessimismo e cautela foram embora. O Fluminense iria vencer. Não haveria outro resultado a não ser a vitória do nosso Tricolor.

Na partida, um Fluminense que jogou no mesmo estilo que na época das finais do Campeonato Carioca. Esperava o adversário, para usar suas armas fatais rumo ao gol. E o gol, por incrível que pareça, não veio em um contra-ataque. O gol veio na qualidade dos dois melhores jogadores atuando no Brasil atualmente. Passe ''nojento'' de Deco, como ouvi muita gente falar. GOLAÇO DE FRED! Uma pintura. Merece o caps lock, foi genial. Naquele momento, enchi meu peito de orgulho, comemorei da forma que o gol deveria ser comemorado. E os rubro-negros, inconsoláveis, apenas abaixavam os olhares da tv, negando admirar a genialidade de nossa dupla.

Todo o resto da partida foi balela até os 40 do segundo tempo. Ali, não só eu, como todos os tricolores e rubro-negros, viveram minutos de extrema emoção e adrenalina. Se você sobreviveu e está aqui lendo o texto, parabéns, seu coração é bom pra caramba.

O Flamengo pressionava, parecia anunciado o gol deles, até que veio o pênalti. Os rubro-negros, durante um minuto e pouco, acreditaram no empate. Os tricolores precisaram de três segundos para se lembrar quem era o arqueiro da meta verde, branca e grená. Ao saber que Bottinelli seria o cobrador, falei em alto e bom som para que todos ouvissem: ''Quem é o melhor goleiro do Brasil? Ele defende qual time? Então, amigos, quem tem Cavalieri não teme pênalti.''
 
Mito, ídolo, histórico. Cavalieri merece esses e outros mais adjetivos. O jogo acabou ali. O Flamengo morreu ali. O campeão brasileiro foi anunciado ali. Enquanto nós, tricolores, ainda estávamos comemorando a defesa histórica de nosso goleiro, ouvimos gritos desesperados de gol do Flamengo. Olhamos todos e em apenas um segundo, em um gesto do árbitro Marcelo de Lima Henrique, foi o suficiente para a festa não ter mais fim. O gol foi ilegal.

O resto, amigos... Não tem resto, não lembro de mais nada. Como eu disse no começo do texto, minha mente só me permite lembrar da defesa de Cavalieri. A festa foi sensacional. Voltei para casa passando mal, normal. Normal também é ganhar Fla-Flu. Da forma que foi, melhor ainda.

Disparamos na liderança, caminhamos a passos largos para o tetracampeonato. Seguindo Abel Braga, termino dizendo: Para todos, faltam onze jogos. Para nós, faltam dez.

Rumo ao Tetra!

Autor: Clayton Mello

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