Tetracampeões Brasileiros, o dia 11 de novembro de 2012 serviu para a confirmação de algo que nós, tricolores, já sabíamos: O Fluminense não só nos domina, mas domina também o Brasil, desde 2007 e já brilhou os olhos da América por duas vezes, mas fomos tirados do altar a força, era um casamento perfeito, mas o momento é de festa, então vamos a forra!
No dia 29 de Agosto, postei sobre o fim do primeiro turno, aonde o Fluminense tinha 19 jogos para o tetra. Precisamos de 16, 35 em todo o campeonato, com 3 rodadas de antecedência. Nove dias depois, veio o que todos nós esperávamos: A liderança do Brasileirão. Que por sinal, não foi tirada do Fluminense em nenhum momento do campeonato, nenhum. Assumiu, disparou, administrou e conquistou, é tetracampeão, é tetra.
Na cabeça da maioria dos tricolores, a data para o título era 18 de novembro de 2012, contra o Cruzeiro, no Engenhão, o cenário era perfeito realmente, mas Deus antecipou a glória, veio uma semana antes. Fácil? Pergunte a mim, pergunte aos meus amigos que viram o jogo comigo, pergunte ao pessoal que compareceu às Laranjeiras, pergunte aos torcedores que estiveram em Prudente. A única coisa que foi fácil nesse campeonato, foi o sorriso de nós tricolores, da primeira até o fechamento da 35ª rodada.
Vale lembrar aqui também, a redenção de quem quase saiu do Flu ano passado e a redenção de quem nunca precisou de redenção alguma. Estou falando de Fred e de Abel. Frederico, artilheiro, ídolo, consagrado, por muito pouco não rescindiu contrato em 2011, por conta de atitudes inaceitáveis de alguns "torcedores". Hoje, os mesmos que quase agrediram Fred, gritam 'UH FRED VAI TE PEGAR' com mais força do que quem nunca duvidou de sua capacidade e compromisso com o Fluminense. Abelão, técnico mais que consagrado, desde o ano passado ouve os gritos de ''burro'' da torcida. Burro que pegou um Fluminense sem rumo e levou a Libertadores de 2012. Burro que conquistou o Brasileirão um ano e meio depois de sua chegada de forma antecipada. Burro, que pegou um elenco cheio de estrelas e não deu brechas para o estrelismo dos mesmos. Burro, que após ganhar o título, disse para os torcedores que muitas vezes o xingaram: ''Eu vou ficar.'' Abel, dentro do que se tornou o campeonato brasileiro por pontos corridos, é gênio. Nos deu um título antecipado em um torneio que é rotulado como o mais difícil do mundo.
Seria um pecado deixar de falar de duas surpresas muito positivas, que hoje merecem a camisa da seleção mais do que nunca: Diego Cavalieri, ou CavaliMITO, como vocês quiserem, e Wellington Nem. O primeiro, defendeu nossa meta como eu nunca tinha visto nos meus 18 anos e 8 meses de vida. Pegou até pensamento dos adversários, indiscutivelmente o melhor goleiro do Brasil. E o nosso baixinho, o Messi de Xerém como muitos o chamam, fez um campeonato belíssimo, infernizando as zagas adversárias. Se Cavalieri é mito, Nem é mitinho, com futebol pra ser mitão daqui a alguns anos.
Outros, como Gum e Jean, tiveram desempenhos de verdadeiros campeões brasileiros. Thiago Neves, que é muito criticado, também colaborou.
Vamos comemorar por muito tempo esse segundo título brasileiro em três temporadas. Como eu disse no início, dominamos o Brasil, somos dono dele. Até o ranking da CBF confirma isso.
Nossa nova missão, que já não é nova desde 2008: Ganhar a Libertadores, ou melhor dizendo: Ganar la Libertadores. Em espanhol, a língua das Américas, mas que há alguns anos fala português. Ano que vem falará novamente, mas diferente das outras vezes. Ao invés de ''Mais um time brasileiro é campeão da Libertadores'', será dito para todo o continente e que vai ecoar lá no Marrocos(sede do Mundial 2013), assim: "Enfim, sós, meu amor.''
É TETRA, VENCEU O FLUMINENSE!
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