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» » » » » » No grito e no berro, Elias Duba levou ferro! Fluminense classificado!
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Jogadores do Fluminense comemoram o gol da classificação para semifinal (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)


Uma das tantas coisas desagradáveis que fomos obrigados a aturar neste campeonato carioca, além do retorno da múmia egpícia Eurico Miranda, da onipresença cafona e insuportável de Rubens Lopes, e dos comentários ensopados de recalque anti-Flu do Edinho no Sportv, foi o surgimento deste ser ignóbil chamado Elias Duba, presidente do Madureira.

Nos últimos dias lá estava ele, escorado nas amizades “ilustres” de Roubinho Lopes e Euvírus Miranda para falar pelos cotovelos e evacuar pela boca em doses diarreicas. Mergulhado em um estado de “alucinação moral”, Duba causou a morte de vários ursos pandas na China proferindo frases como “Fred acabou como jogador”, “O Fluminense faliu a Unimed”, “O Fluminense não tem nada a oferecer por Rodrigo Pinho”, entre outras manifestações de demência.

É reconfortante saber que nos próximos 8 meses o Sr. Elias Duba voltará ao bueiro de sua existência medíocre e se ocupará de encontrar recursos para pagar seus jogadores e funcionários, disputando a série C do campeonato brasileiro sem contar com nenhum amparo da federação a quem tanto bajula. Terminou esse enredo pobre eliminado do campeonato, batendo na porta do vestiário do Péricles Bassols para xingá-lo e de quebra foi ainda foi sacaneado pelo Mário Bittencourt. Volta pro mar, oferenda!

Elias Duba aproveitando seus 15 minutos de fama (Foto: site SRZD)



Deixemos os zé ruelas do futebol carioca de lado. Saem de cena a várzea nossa de cada dia e seus cartolas pré-medievais, e começa de fato o campeonato carioca, com as semifinais envolvendo 3 clubes grandes e mais outro que ninguém ainda tomou a iniciativa de avisar que não é mais.

Confesso a vocês que ao longo da quarta-feira fiquei negociando comigo mesmo o nível de importância que daria a esse jogo contra o Madureira. Depois do latrocínio ao qual o Fluminense foi submetido no Fla-Flu e de todo o excesso de confiança manifestado pelo boquirroto mandatário do Tricolor Suburbano, eu já esperava outro show de rasteiras, voadoras e rabos de arraia perpetrados pela arbitragem da FERJ. Parece que funcionou o fato do Peter, de forma inédita, ter falado grosso e cuspido no chão ao exigir uma arbitragem decente para este jogo. Bassols quase conseguiu fazer uma arbitragem nota dez, não fosse uma falta não marcada em Gerson no 1º tempo que iniciou um contra-ataque do Madureira perigosísismo desperdiçado por Rodrigo Pinho. No resto, o soprador de apito padrão FIFA não comprometeu.

Até que o Flu começou o duelo contra o Madureira jogando bem, dando uma blitz na defesa adversária nos 20 minutos iniciais, com volume de jogo, viradas de bola e jogadas em velocidade, mas quando teve que trocar passes e propor o jogo diante de uma defesa bem postada, a equipe tricolor pecou ao tentar buscar Walter em bolas altas, como se Fred estivesse em campo. Sem estatura e impulsão, Walter contribuiu para nossa baixa efetividade em jogadas aéreas. Entre uma trama de ataque e outra, tomamos bons sufocos: bola na trave em chute do Thiago Galhardo, contra-ataque desperdiçado por Rodrigo Pinho com intervenção salvadora de Cavalieri, entre outros lances. Um primeiro tempo em que Gerson foi o destaque positivo e Wagner o destaque negativo, com um futebol burocrático, omisso, relembrando o Wagner da temporada 2013. Fomos para o intervalo com um zero a zero que em nada nos interessava.

No segundo tempo, Ricardo Drubscky amarrou a tiara na testa, meteu a faca nos dentes e foi pro tudo ou nada. Sacou Henrique Prega Presa, recuou Marlon para a zaga, fixou Kenedy na esquerda e Marlone pela direita. Wagner fez as vezes de segundo volante e deu algum suporte na marcação a Jean. Como Wagner continua pouco efetivo, Drubscky o substituiu por Vinicius e foi aí que o meio de campo começou a ganhar vida. Não tardou muito e em giro rápido na direita, Vinicius acionou Wellington Silva, que cruzou na medida para Jean, também apagado na partida, estufar as redes de peixinho. Comemorei, mas não me empolguei. Sei a defesa que tenho. Aquele cagaço de ver o time entregando a paçoca foi se apossando de mim. Essa sensação só piorou quando Vinicius  se contundiu ao tentar alcançar cruzamento pela esquerda de Kenedy. Drury’s então pôs no jogo Lucas Gomes e foi aí mesmo que eu puxei o ar, esfufei o peito, olhei pro relógio e falei: agora f*** tudo. Como desgraça pouca é bobagem, o gol de empate do Madureira veio a cavalo: Formiga conduziu a bola até a borda da meia-lua e Rodrigo, o Lindoso, chutou com curva , Cavalieri se esticou e não alcançou. Drama no Raulinão.

Os 15 minutos finais lembraram aqueles fins de jogo mais sórdidos do Abel, com 4 atacantes, 2 meias e um caótico esquema tático adotado: o 4-4-sorte, também conhecido como bumba-meu-boi. A vaca já estava com três patas e meia no brejo, quando Kenedy levantou na área, Lucas Gomes subiu de olhos fechados só para atrapalhar o goleiro Jonathan e Gravatinha fez a bola espirrar no zagueiro Moisés para que ela entrasse milagrosamente nas redes do Madura. PQP mil vezes, gol do Fluminense! Chorado, suado, sofrido, parido. Esse time ainda vai me levar a óbito! Lá na minha lápide estará escrito: “Causa Mortis: Fluminense”. 

Foi só um joguinho safado de estadual, valendo classificação para as semifinais, mas o Fluminense tem o dom me fazer levar isso a sério como se fosse final de Copa do Mundo. Vai entender.

Agora que venha o Botafogo. Eu faço o maior esforço pra temer esse clube, mas não consigo. A zaga do Fluminense me põe muito mais medo. Vamos nos refazer do susto e partir pra cima. Mas que tenhamos uma coisa em mente: esse nosso time é ruim com louvor. Só com muito amor, gogó e João de Deus na causa.

PS: Como assim não teve pênalti pro Vasco?


Por Bruno Leonardo



Autor: Bruno Leonardo

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