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» » » » » Fluminense City, uma cidade fantasma
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Num belo sábado de sol, eu e minha família resolvemos ir passear na “cidade” mais próxima, Fluminense City, mas meu filho me indagou: ”a essa hora pai?” Realmente já era de tarde, 12:30hs, ou seja, a essa hora seria difícil entrar lá, sempre fica uma confusão, “trens” cheios, “diligências” apressadas e poucos “estábulos" vazios…mesmo assim, arriscamos…

Chegando lá, a surpresa, tudo vazio...mas como assim, sábado a tarde, com sol, deveria estar agitado, mas não, entramos sem problemas, deixamos nossos “cavalos” no “estábulo” vazio e cheios de lugares para amarrá-los…até na sombra...”diligências”? Só vi duas, e vazias, nem sinal dos “cocheiros”…

Fomos direto para o “rio”, onde as crianças adoram, perto do “moinho” e outra surpresa…NINGUÉM, isso mesmo, “rio” vazio…e olha que a água estava boa, nem quente nem fria demais. Boa mas muito suja, como podem os “locais” deixarem os "rios" nestas condições? Triste mesmo…e como estava tão vazio resolvemos ir embora, almoçar…só que aí veio outro medo, naquela hora os “Saloons” estariam cheios, mas mesmo assim, fomos…


Tínhamos 3 opções de “Saloons”, um com um estilo próprio, com as fotos de “retratos falados” de todos os “pistoleiros famosos de Fluminense City”, muito legal esse, era considerado pioneiro nesse estilo…só que estava…fechado! Como assim, o melhor “Saloon” temático do “Velho Oeste” fechado? Que pena…mas tínhamos outros dois…o segundo que fomos tinha como atração um “senhor” tocando “piano”, só que tocando pra ninguém, desistimos…e o último, o único com movimento, pouco, mas com algumas pessoas almoçando seus “porcos” inteiros. Só uma mesa estava bem animada, era a do “antigos moradores” bebendo seus melhores whiskys e scotchs…sentamos e comemos nesse mesmo…


Quando terminamos, as crianças queriam brincar atrás do “museu” então lá fomos nós…pelo caminho outra estranheza, “tufos de fenos” rolando, muitos “tufos”…sinal que a “cidade” realmente estava VAZIA e abandonada…

Andando por aqui reparamos que estava TUDO fechado e mal conservado, “barbearia” com as madeiras podres, “banco” com pintura descascada, "ferreiro” com teto quase caindo…uma tristeza…como querer que num ensolarado dia de sábado, os “moradores” e até os “forasteiros” apareçam…nem o “museu”, de última geração, com fotos de “duelos” inesquecíveis, e “pistoleiros” famosos, tiradas de “tripés” e flashes à “pólvora”, estava aberto…aí fica difícil divulgar a “cidade” para os “moradores” e “não-moradores” sem essas atrações…fica bem difícil…


Quando estávamos indo embora, passamos pela “vendinha”, única “vendinha” da “cidade” pra comprar um “chapéu” novo, uma “cartucheira” maior e até um par de “botas pretas” (iguais aos dos “pistoleiros” daqui) mas não consegui, a “vendinha” estava VAZIA…quase NADA a venda…inadmissível…

Pelo caminho também tínhamos que passar pela entrada da “rua principal” onde os “duelos” ocorriam e nada lá também, só silêncio, nenhum “pistoleiro” a vista…devem estar se preparando para os próximos “duelos”…até porque não sei se vocês sabem, mas nesses “duelos” o que importa mais não é o mais veloz e sim o de melhor “pontaria”, e nesse caso, agora nessa “cidade”, só temos um desses “pistoleiros”, se bem que é um dos melhores da “redondeza”, conhecido como “Fred the Kid”, bom no alvo e bom também em encantar as “donzelas” daqui, se bem que “donzelas” de outras “cidades” também vem vê-lo em ação...e no meio disso tudo, uma novidade, chegou por aqui um outro “pistoleiro”, muito bom também, mais experiente, vindo do “Velho Nordeste” para ajudá-lo nos “duelos”…chegou em boa hora.



Finalmente chegamos no “estábulo” e pensei, que bom que não passamos com nenhum “índio” pelo caminho (Fred the Kid que o diga…), já passei uma vez por um e foi muito desagradável…como deixam eles entrarem aqui? Falta de “ajudantes de xerife”, só pode…

Aliás, nesse tempo todo que passei aqui na “cidade” não vi nem o “Prefeito” e nem o “Xerife”…autoridades máximas da “região”…onde estarão? Nessa “cidade fantasma” é que não é.

Edu Kabessa

Autor: Clayton Mello

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4 comentários

  1. ... Esse texto é do Meu filho ,ais velho e que muito me orgulho e me privilegio de ser seu Pai. talvez eu tenho sido o primeiro a ler antes de ser publicado, como disse a ele, qdo me perguntou o que eu tinha achado do texto, disse como critica construtiva que a ideia é ótima, mas que ele tinha que levar em consideração que muitas pessoas não vão entender por razões óbvias. Pelo visto ele não levou muito em consideração a minha crítica mesmo construtiva. Mas pouco importa o que eu ponderei, o que vale é que é o estilo e opinião dele, e eu além de concordar com tudo o escrito o aplaudo de pé...

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    1. Valeu pai, vc é suspeito...hehehe... Mas eu lancei o texto msm assim pq precisamos falar a vdd, o q acontece no clube, e a maioria entendeu pq são os q mais frequentam o clube. Continuarei pedindo sua opinião, pois sabios são os q escutam os mais velhos... Valeu pai

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  2. ... DE PARABÉNS O CRIADOR DESSE INFORMATIVO, EU COM TRICOLOR DESDE OS MEUS 14 ANOS, ANO DE 1958 E HOJE COM 71 DE IDADE NO ANO DE 2015, FREQUENTADOR DO MARACANÃ E DE OUTROS ESTÁDIOS ONDE O FLUZÃO JOGAVA, fiquei mto feliz em poder acessar as informações do meu FLUMINENSE F C ...

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    1. Agradeço a colaboração nos acompanhando, Eduardo! Volte sempre, será muito bem-vindo.

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