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No Torcedor em foco dessa semana, falamos com Vicktória Savedra, ela tem 17 anos, estudante de Enfermagem e é uma tricolor do "povão" das arquibancadas. Confira abaixo:

1- Qual a expectativa em relação a Dry World? Levando em conta a marca Adidas, acha que o clube tem mais a ganhar ou a perder com a troca da fornecedora de material? Espera um maior numero de camisas femininas ou estava satisfeito com o tratamento antigo por parte da Adidas?
Viktória Savedra: A expectativa é a melhor possível. Apesar dos riscos, por ser uma marca ainda nova no país, é ótimo ter um patrocínio que valorize a marca e a instituição, além do benefício financeiro claro. É una grande aposta. A parceria com a Adidas foi bem longa e muito boa enquanto durou e justamente pelo longo tempo de parceria acho que não é aceitável ver o clube perder espaço e não ser valorizado pelo que é: um grande do país. Precisávamos de uma empresa que nos valorizasse e a Dry surgiu na melhor hora possível.

2- Você acha que falta mais incentivo por parte do clube a produzir camisas femininas diferentes das masculinas mantendo o padrão de jogo e em quantidades maiores!?

Viktória Savedra: Sim. A torcida feminina do clube é grande e vem crescendo a cada ano, seria justo termos uma coleção exclusiva, não? Ainda mais o Fluminense que tem uma TO só de mulheres. É até razoavelmente fácil encontrar camisas femininas com o padrão de jogo, a carência é grande na parte de camisas comemorativas e edições especiais. A camisa do titulo de 84 ou a do carioca de 95, por exemplo, são disponibilizadas apenas em modelos masculinos. A falta de incentivo por parte da diretoria fica clara nessa situação. Esperamos que isso mude com a chegada da Dry World.

3- Acha válido iniciativas como a de negociar o mando de campo para outros estados (como por exemplo o Fla x Flu em Brasília)?

Viktória Savedra: Uma vez ou outra sim, é bom lembrar que existem torcedores fora do Rio e que esses também merecem ver o time de perto. Mas não acho justo com o torcedor carioca que muitos jogos sejam levados para longe, principalmente jogos importantes. Muita gente usa como argumento o fato de ser uma ajuda financeira e tal, mas o nosso estádio é o Maracanã, que é bem grande. Numa carga de 50 mil, com o clube sabendo disponibilizar preços acessíveis e divulgando da maneira certa, é possível arrecadar o mesmo ou até mais do que arrecadaria vendendo o mando. Em situações como a atual, em que Maracanã e o Engenhão não podem receber jogos, é compressível que o jogo seja realizado fora do estado, já que São Januário e outros estádios no interior não possuem condições, não só pela estrutura, mas também pela segurança do torcedor.

4- O que acha do retorno do Gerson? Acha uma boa para o Fluminense?

Viktória Savedra: Não sou a melhor pessoa pra falar do Gerson. Criei muita implicância com ele depois da última temporada. O que resta é esperar que ele se esforce e melhore, até por conta das Olimpíadas. Eu já impliquei muito com o Kenedy e o moleque começou o ano arrebentando, vem tendo muitas chances no Chelsea e até criei um carinho por ele. Nada mais justo do que dar mais uma chance pro Gerson e ter mais um pouquinho de paciência.
5- Acha que o Fluminense vai "engrenar" com Eduardo Baptista? Qual sua opinião sobre nosso técnico?

Viktória Savedra: Não tenho muita confiança, apesar de ser uma torcedora otimista. Quando o Eduardo chegou eu achei uma boa aposta da diretoria e evitei critica-lo por já estarmos no meio da campeonato e por ele ter um elenco fraco a disposição. Perdemos 19 partidas se não me engano, mas a torcida se manteve paciente. Hoje, com o elenco que ele montou e que não é fraco, a gente não pode admitir não só perder, mas perder jogando de uma maneira ridícula. Aos poucos ele vai tendo o elenco inteiro a disposição e se continuar desse jeito não da pra continuar insistindo. Muitos dizem que não é só resultado, mas todo mundo sabe que lá no fundo é isso sim. Não da pra manter um cara que perde 20 e ganha 5. Com o salário que pagaria a W.Nem ou até a Thiago Neves, que é o que se especula hoje, daria pra trazer facilmente um técnico de ponta. Cuca e Levir estão aí livres.

6- Acha que o público feminino vem sendo mais e melhor participativo nos estádios? O que o clube pode fazer para atrair mais crianças e famílias aos estádios?
Viktória Savedra: Sim!! A última vez que fui ao Maracanã fiquei surpresa e bem feliz de ver muitas mulheres e muitas crianças. Logo pensei: o futebol ainda pulsa. Já em relação a atrair público é meio que algo que ajudaria a todos. Preços acessíveis e que correspondam a renda, já que vivemos um período financeiramente instável e também a questão dos horários levando em conta a segurança do torcedor. Um jogos às 22h, por exemplo, teoricamente acabaria meia noite, o que é bem tarde mesmo pra quem mora perto, ja que a grande maioria usa transporte público. Quem mora na baixada, assim como eu, chegaria em casa às 2h ou 3h e é realmente bem complicado. Já teve a ocasião em que eu saí do Maracanã às 22h e a super via estava fechada, tive que me virar pra voltar pra minha cidade, chegar em casa tarde e estar exposta a Deus sabe lá o que. É bem difícil e com certeza é algo que precisa muito repensado por parte da diretoria.

7- Você acha que falta iniciativa do clube em outros esportes ou somos apenas futebol?

Viktória Savedra: Sim. Pra um clube já ganhou prêmio de maior instituição do planeta é inaceitável não investirem nos outros esportes. Basquete, vôlei, futsal, remo, natação e muitas outras. O que a torcida deve amar e valorizar é a instituição Fluminense, que vai muito além do futebol.
É claro que a gente tem um carinho especial pelo esporte e pelo time de futebol, mas pelo bem do clube e pela grandeza é ideal que tenhamos equipes em outros esportes.

Autor: Bia

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