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Imagem: Nelson Perez / Fluminense FC

A semana de treinos serviu a Levir para transformar o bando que se viu contra o Botafogo em um projeto de time. No segundo Fla-Flu do ano, empatado em 0 a 0, o Fluminense mostrou inédita solidez defensiva em 2016 diante de um adversário de Série A, e estruturou melhor as jogadas, por mais que não tenha criado grandes chances. Mesmo com Fred em campo, o time não abusou das bolas aéreas para o capitão.

Não foram necessárias atuações exuberantes dos zagueiros para a defesa ter atuação segura. Aliás, quase nunca são. Como já enfatizei, o miolo de zaga do Fluminense deve ser a menor das preocupações, pois os nomes são de qualidade. Um sistema defensivo bem encaixado, com proteção desde a perda da bola, é a chave para o sucesso. E é daí que deve partir todo processo de montagem de um time. Uma vez corrigidos os problemas defensivos, pensa-se no resto dos setores e em um padrão de jogo bem definido.

Um dos grandes responsáveis pelo clean sheet foi Wellington Silva. Deslocado para a esquerda, quase pôs tudo a perder logo no começo. A pixotada dentro da área sugeriu que seríamos agraciados com mais uma péssima atuação do nosso bravo lateral. No entanto, a partir daí, o camisa 25 fez marcação exemplar em seu setor, anulando completamente Marcelo Cirino e, depois, Gabriel. A escalação de W. Silva improvisado se apresenta como solução momentânea encontrada pelo treinador para o baixo rendimento de Giovanni e Léo Pelé. 

De momento, parece-me uma decisão acertada. Jonathan merece maior sequência no time titular pois tem margem para evoluir ainda mais. Oscilante na direita, Wellington se torna um lateral quase fixo à defesa quando atua do outro lado, e é capaz de cumprir muito bem esse papel, como vimos. Com o tempo, pode se aproveitar de sua velocidade e vigor físico para subir em esporádicos ataques e auxiliar na construção das jogadas de linha de fundo.

No bom primeiro tempo no Pacaembu, Cícero se sobressaiu em relação aos demais tricolores. Pecado enorme a cabeçada após escanteio cobrado por Scarpa não ter encontrado o caminho das redes. Dono da saída de bola feita com eficácia, também mostrou que possui totais condições de ajudar em fase defensiva, inclusive com desarmes providenciais. Alguns torcedores insistem que ele não pode jogar de volante, mas vejo seu posicionamento na primeira linha de meio-campo como o ideal. A distribuição de jogo com passes precisos e as arrancadas para encostar no ataque ditaram o ritmo do Fluminense nos primeiros 45 minutos.

Para aproveitar as brechas dadas pela defesa rubro-negra, faltou caprichar mais no último passe. Não foram poucas as vezes em que tricolores receberam livres nas costas da zaga e vacilaram na hora de encontrar alguém na área. Voltando de lesão, Fred sequer teve oportunidades para marcar. Em tese responsável pela criatividade ofensiva, Diego Souza segue sem encontrar seu melhor futebol desde que calou o Mineirão com um show à parte. No clássico, ao menos, não ficou tão sumido quanto nos últimos jogos. Pela segunda vez consecutiva, foi corretamente substituído na etapa final. Já é hora de Danielzinho e Eduardo receberem mais chances.

O segundo tempo sem grandes emoções tirou o brilho de um Fla-Flu iniciado com ótimo nível e com ambas as equipes querendo jogo. Na reta final, Levir lançou Osvaldo e Marcos Júnior à espera de um contra-ataque para matar o jogo, sem sucesso. O Fluminense recuou demais nos últimos minutos e quase foi castigado, mas Cavalieri garantiu o placar zerado. Em suma, não foi uma performance espetacular do Fluminense, e o próprio Levir classificou a partida como "sem graça". Contudo, deve-se partir dos pontos positivos vistos em São Paulo para buscar equilíbrio e eficiência iguais na defesa e no ataque.

Autor: Unknown

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