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» » » » » Nós somos a história?
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Desde que comecei a escrever nesta coluna (em agosto do ano passado), poucas vezes tive a oportunidade de falar sobre uma vitória do time no dia anterior. Entramos naquela fase de draga, por assim dizer, dificultando demais o meu trabalho nessas áreas. Agora que enfim tenho a chance de falar de um resultado positivo, o que faço? Admito que o assunto de hoje é outro e que eu nem vi o jogo contra o Criciúma. Acontece.

A semana foi promissora, Levir Culpi é um nome que eu gostaria muito de ver no Flu, os resultados aconteceram, mas também, em dado momento, vi a olho nu apunhalarem a história tricolor como há tempos eu não via. Como um clube de futebol, em 2016, simplesmente ELIMINA seu mascote tradicionalíssimo para dar a lugar a outro assim, do nada sem nenhuma consulta aos torcedores?!

Vejam bem, nada contra o guerreirinho. Gosto muito dele, inclusive. Carismático, engraçado e que remete a uma alcunha que a torcida criou e, obviamente, abraçou. Mas pra quê limar o histórico cartola? Pior foi ver a justificativa do marketing do clube, ao afirmar que o tom pejorativo do personagem não coaduna com a mentalidade dos dias de hoje? Oi? Será que precisamos explicar o que é ser Fluminense a quem está no Fluminense?

Nós, como torcida, nunca fomos a maior: "o Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente", dizia Nelson Rodrigues. Galhofas à parte, nosso grande rótulo sempre foi esse. Nunca precisamos ser mais, simplesmente porque éramos (e somos) gigantes assim como somos. O cartola é o emblema histórico dessa mentalidade de não ser "Maria vai com as outras", da fuga do óbvio, que pode somar sim à raça dos guerreiros.

Aliás, guerrear não é pejorativo às crianças também se for levar ao pé da letra? Me bateu a dúvida aqui. Que mundo louco. Sorte que, daqui a uns bons 100 anos, todos nós já viraremos comida de urubu (nada pejorativo também, né?). Ainda há esperança. Tradição já foi pro saco mesmo.



                                                              Imagem: Divulgação/FFC

Autor: Rodrigo Salomão

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