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» » » » » O ano em que o Fluminense cedeu seus dois goleiros para a seleção
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Com as eliminatórias para a Copa do Mundo batendo a nossa porta, podemos perceber que a seleção canarinho não possui nenhum atleta que atua no Fluminense. Isso não é surpresa para ninguém, obviamente, visto que a fase do time não é das melhores há algum tempo, então é bem complicado para um jogador se destacar o suficiente para conseguir tal vaga. Nosso último representante foi Fred, titular na Copa do Mundo, mas que teve uma participação apagada e foi alvo de severas críticas.

Fred, o último representante tricolor na seleção, comemorando seu único gol na Copa do Mundo, contra Camarões. Foto: Techtudo

No passado, porém, as coisas eram diferentes. O Fluminense sempre costumou ser representado, principalmente no início da história da seleção brasileira. O primeiro gol, por exemplo, foi de um tricolor, Oswaldo Gomes; o primeiro goleiro, também tricolor, Marcos de Mendonça; e o primeiro gol e seu primeiro capitão em Copas do Mundo? Claro que foi tricolor também, o grande Preguinho. A estreita ligação do clube com a equipe nacional foi se desfazendo – o que, no momento atual, convenhamos, não é de todo mal.

Entretanto, o fato mais interessante ocorreu em 1954, na Copa do Mundo que ocorreu na Suíça. O goleiro titular da seleção era tricolor, o famoso “São Castilho”, que já havia disputado também a Copa de 1950, onde foi reserva (e vale ressaltar que NUNCA tomaria aquele gol do Ghiggia) e o goleiro reserva era Veludo que jogava no... Fluminense? Sim, senhoras e senhoras, na Copa do Mundo de 1954, os goleiros da seleção futuramente pentacampeã do mundo eram o titular e o reserva do Fluminense. Pela primeira vez na história da nossa seleção, um clube cedeu o goleiro titular e o reserva. É muito colossal mesmo!

Castilho dispensa apresentações e comentários: é o maior goleiro e um dos maiores ídolos da história do Fluminense – na minha modesta opinião, divide o top 3, do qual eu não consigo pôr ninguém acima de ninguém, com os irmãos Coelho Netto: Preguinho e Mano. Já Veludo foi um goleiro formado na base tricolor e que ganhou suas primeiras oportunidades, com apenas 20 anos, enquanto Castilho estava jogando pela seleção na Copa do Mundo de 1950. Posteriormente, teve algumas boas atuações no campeonato carioca e nas eliminatórias, o que lhe garantiu a reserva de Castilho também na seleção.

Castilho com a camisa da seleção. Foto: Arquivo público do estado de São Paulo

O desempenho de Veludo pela seleção foi excelente: em nove partidas disputadas, venceu todas e sofreu apenas três gols e conquistou a Taça do Atlântico, em 1955, e o bicampeonato da Taça Oswaldo Cruz, em 1955 e 1956. Dizem as más línguas de que, na seleção, ele rendia mais que o seu companheiro de clube, que não conseguia repetir as excelentes atuações com a camisa tricolor.

Veludo com a camisa da seleção

Para disputa desta Copa do Mundo, o tricolor cedeu, além dos dois goleiros, Pinheiro e Didi e foi, junto ao São Paulo, o clube que mais cedeu jogadores, com quatro cada.


Pouca moral do pioneiro, hein? Por hoje, é só. Saudações tricolores!

Autor: Unknown

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