O líder de uma nação

Com um pouco atraso (mas nem tanto), esta coluna resolveu falar sobre o assunto do momento: os sete anos de Fred no Fluzão, é claro. Entre polêmicas, feitos históricos, ameaças e até crimes, o ídolo chegou ao status de ídolo por que mereceu. Certo?

Sem a menor sombra de dúvidas. Já ranqueado no Top 3 entre os maiores artilheiros do clube em todos os tempos, Don Fredon já deu inúmeros sinais de comprometimento e paixão ao Fluminense. Já marcou época, atraiu torcedores e balançou muitas redes adversárias. Isso sem falar na liderança em campo e fora dele, além do ódio (que está mais para medo) dos rivais. Mas será que isso é o suficiente para alcançar um patamar quase divino no Laranjal?

Aí é que entra a esperança em Levir Culpi. O novo treinador assumiu o Flu há pouco tempo, mas já sabemos que não é de se deixar levar pelo aspecto extracampo. Se tiver que dar bronca ao mais querido jogador entre a torcida, ele vai dar. Se tiver que cobrar, vai cobrar. E se tiver que elogiar, também assim o fará. Ronaldinho que o diga.

A história mostra que os feitos do passado não dão salvo-conduto para o presidente presente. O futebol é dinâmico. É céu e inferno num piscar de olhos. Que qualquer prenúncio de crise que se instaurou nessa temporada seja afastado pelas mãos de Levir e pelos pés de Fred. Com gols, comprometimento e bom futebol, não haverá discussão sequer para o STF tricolor debater.

Caso contrário, que reze para não cair num impeachment. A torcida já está de olho e vai grampear cada passo dado. O povo ama o Fred, mas ama mais o Fluminense. Parabéns, capitão. Esse é o recado para os seus próximos 7 anos no mais espetacular clube do planeta.