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» » » » Sobre ídolos, comandantes e a história
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Imagem: Nelson Perez  / Fluminense FC
Gostaria de abordar mais uma boa vitória do Fluminense. A invencibilidade de onze jogos. Os cinco triunfos consecutivos. Mais um difícil confronto decidido pelo quarentão Magnata. A defesa que novamente não sofreu gol. Outra taça que se aproxima. Tudo de positivo construído pelo novo treinador em apenas um mês deixou de ser o foco nas últimas horas em um clube onde a paz e a tranquilidade necessárias para o sucesso parecem ter validade de poucas semanas. E tratar como uma questão simples que um dos maiores jogadores da história de quase 114 anos da instituição possa estar de saída é o pior caminho a ser tomado.

Entender a grandeza de Fred para o Fluminense parece tarefa impossível para quem é de fora e não viveu com a intensidade adequada cada dia dos sete anos do camisa 9 em Laranjeiras. Esqueça qualquer discussão em que seja preciso estar de um lado e lutar contra o outro como se não houvesse amanhã. O que está em jogo é muito maior. Esta semana que se inicia pode marcar a despedida pela porta dos fundos do maior ídolo de uma geração que recolocou o Fluminense em seu lugar de campeão. Ou uma reconciliação histórica com o treinador que tem tudo para estender esse legado.

A repercussão do caso desencadeou uma importante reflexão sobre até onde pode ir a liderança de um atleta dentro do clube. Concordo com quem diz que o vácuo de poder nos bastidores permitiu que a situação tomasse proporções maiores do que o recomendado. Levir Culpi não possui nem um por cento de culpa ao adotar uma filosofia de trabalho em que todos são iguais perante o treinador e é ele quem dá a palavra final no vestiário. São constatações válidas que podem fazer o Fluminense sair mais forte dessa turbulência. Mas o final feliz só será alcançado se as pendências forem resolvidas sem ninguém precisar dizer adeus.

Não se trata de uma equação matemática de primeiro grau que pode ser elucidada com uma fácil resolução. Ignorar todas as causas e consequências de um fato como esse - se for mesmo um fato - é de uma enorme desonestidade intelectual. Fred pode não ser essencial no estágio atual que o time vive, e a dependência não é a mesma de outrora. Porém, trata-se do maior ídolo de um clube ainda em atividade no futebol brasileiro. Jogos grandes virão ao longo da temporada, e qualquer um sabe quem é o mais capaz de decidir nessas horas. Pare e pense por alguns minutos. Coloque os fatores na balança antes de se posicionar de maneira extrema ou manifestar uma opinião como outra qualquer acerca do tema.




Autor: Unknown

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